Há alguns anos atrás foi lançado um livro chamado “Ser
Gordo Não É Sua Culpa”. Ainda que não tenha sido popular a ponto de ter
promovido alguma mudança significativa na cena cultural americana, ele certamente
ecoou as crenças de pessoas extremamente gordas que ficam rolando suas bundas inúteis
pelos Walmarts afora.
Praticamente qualquer coisa não relacionada à falta
de disciplina e força de vontade, é geralmente identificada por um desses bebês
chorões como a raiz da sua superabundância de tecido adiposo: pobreza,
genética, falta de acessibilidade a comidas saudáveis, tempo insuficiente,
desigualdade de renda, excesso de trabalho, propaganda, cumplicidade
governamental, pressão social e muitas outras conspirações juntando dois ou
mais desses elementos.
Mas mais do que todos os fatores já mencionados
acima, certamente a pobreza é a mais vilanizada, uma vez que há alguns estudos
que já delinearam algum tipo de correlação entre pobreza e obesidade.
Obviamente essa correlação não se sustenta se você olhar os Estados Unidos
antigamente, e também não se sustenta fora da América. Como essas estatísticas são
facilmente achadas no Google, parece óbvio que a obesidade tem uma correlação
muito maior com a preguiça e a estupidez.
E mais uma vez sem surpresa nenhuma, essa correlação
permanece a mesma, não importa que limites temporal ou espacial são empregados.
Dito isto, proponho que a raiz do problema da obesidade na América é uma
combinação de estupidez e preguiça, com os divertidíssimos correlatos de
religiosidade e má-direção no volante.
Antes de expandir em minhas descobertas
devastadoras, deixe-me dizer que eu sei que o livro “Ser Gordo Não é Sua Culpa”
não culpou nenhuma dessas coisas, mas atribuiu a obesidade à má educação
familiar, alergias alimentares e mais um monte de outras de porcarias sem
sentido. Independente disso, eles ainda tiram o ônus da pessoa gorda e culpam
todo o mais, o que é um absurdo.
Se você fica preso em uma sala que lentamente vai se
enchendo de esgoto, você provavelmente acharia alguma maneira de reduzir e
eliminar a inundação, e faria disso sua prioridade. Você ficaria ainda mais
motivado nesse cenário se a causa dessa inundação tivesse sido causada por
você. Há quem ache que um pinto desaparecendo debaixo de dobras de gordura
faria as pessoas reagirem com o mesmo nível de angústia, alarme e grande
motivação para a resolução do problema. Mas as baleias são incrivelmente
preguiçosas para isso.
Além disso, eles culpam tudo e todos pelos seus
problemas e continuam a engordar enquanto esbravejam sobre seus direitos como
um suposto ser humano, a perseguição sofrida pelo movimento dos magros, e para
o fato de que a obesidade deles não é um resultado direto de suas próprias
ações. Não importa as alegações absurdas que eles fazem pois, a sociedade não
os fez gordos, e a única coisa que afasta eles de parecerem com um ser humano
de verdade é a falta de comprometimento para começar a tirar o esgoto que está trazendo
um monte de merda lentamente para dentro da casa.
Dentro de alguns dias continuarei a falar mais sobre
o assunto, baleias em remissão. Não percam.
Artigo traduzido de Jamie Lewis, pesista e
entusiasta dos esportes de força.
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